Instrumentos Musicais

Friday, November 17, 2006

Vamos falar sobre o Violoncelo:

O violoncelo, também conhecido como cello, é o segundo maior instrumento musical da família dos instrumentos de corda. Possui quatro cordas e se diferencia dos outros instrumentos pelo tamanho grande, fazendo com que tenha que se apoiar ao chão por meio do espigão, uma haste de metal em sua extremidade.
A primeira citação sobre o violoncelo foi numa coleção de sonatas italianas anônimas, datada de 1665. Seu antecendente é a viola de gamba, ou viola-de-perna. Tornou-se popular como instrumento solista nos séculos XVII e XVIII.
A característica padrão do instrumento foi estabelecida por Stradivarius, em 1680. A partir dos "Concertos Espirituais", de Boccherini, o violoncelo passou a ser tratado como solista, e não somente como um instrumento para compor o naipe de cordas.
Para tocá-lo, o músico deve estar sentado, com o instrumento entre os joelhos. As quatro cordas são afinadas em , Sol, e , como na viola, mas uma oitava mais grave. As composições para violoncelo são escritas fundamentalmente em clave de na quarta linha. O alcance do violoncelo é de duas oitavas abaixo do dó médio.
Sua sonoridade é considerada bastante expressiva, sendo conhecido como o "rei" dos instrumentos de cordas. Entretanto, seu uso está mais presente na música erudita. As grandes orquestras utilizam entre oito e doze instrumentistas de violoncelo no naipe.

Friday, November 10, 2006


Vamos falar sobre o Fagote:

Fagote é um instrumento musical de sopro. A palavra fagote provém do italiano faggotto.
É constituído por um tubo cónico de madeira e tem uma boquilha de palheta dupla inserida numa bainha.
Este instrumento possui 18 chaves, 8 buracos laterais e uma extensão normal de duas oitavas.
Tipos de fagotes:
Fagote tenor ou fagottino, versão mais aguda do fagote;
Contra-fagote, versão mais grave .
Vamos falar sobre o Trombone:

O trombone é um instrumento musical da família dos metais. É mais grave que o trompete e mais agudo que a tuba. Quem toca o trombone é chamado de trombonista.
Os trombones são utilizados em vários géneros musicais, como Música Clássica, Jazz entre outros.
Atualmente existem variações neste instrumento. - Trombone de Pisto: Utiliza pistos mecânicos como o trompete. - Trombone de Vara (Tenor): O primeiro tipo de trombone. - Trombone de Vara (Baritono): Mais grave que o trombone tenor, utiliza chave mecânica acionada com a mão esquerda. Ver a foto ilustrativa. - Trombone de Vara (Baixo): Mais grave que o trombone barítono, utiliza duas chaves mecânicas acionadas com a mão esquerda. - Trombone de Vara (Contrbaixo): Mais grave que o trombone baixo, utiliza uma vara dupla na qual ela circunda por si própria.
HISTÓRIA DO TROMBONE
Ancestrais do trombone.
Da trompa primitiva importada do Egito à construção em cobre, em prata e mais tarde na Idade Média "Oricalchi" (liga especial idêntica ao latão) onde o nome dos "Oricalchis" aos instrumentos de metais e de sopros trazem às origens: o trombone de vara. A antiga trompa era de forma reta, com uma boquilha em sua extremidade superior enquanto que, em sua extremidade inferior se formava uma campana, representando a cabeça de um animal.
De acordo com documentações e pinturas de Peregrino, que se conservam no Escorial (Palácio dos Reis) em Madrid, ficou estabelecido que primeiro o trombone de vara foi inventado e usado por Spartano Tyrstem no final do século XV.
Comumente da família dos sopranos aos baixos, não se têm provas concretas a não ser a partir do século XVI como era chamado o trombone de vara. O "Sacabucha" chamado na Itália de "trombone à tiro" (trompa spezzata), na Alemanha "Zugpousane", na Inglaterra “Sackbut” e, na França "trombone à coulisse", foi o primeiro instrumento de cobre que mediante a vara móvel dispôs dos harmônicos nas sete posições e, por conseguinte da escala cromática, tal como, os atuais instrumentos à mecanismos, pelo qual foi considerado como o mais perfeito instrumento de boquilha. Pois colocando a vara em sete diferentes posições segundo a ordem da escala cromática descendente, se obtém os sons harmônicos correspondentes a cada uma das sete longitudes assumidas pela vara.
Da família do trombone, o soprano foi rapidamente abandonado porquanto não era uma trompa talhada no registro agudo, pelo qual não ficaram senão o trombone contralto em mib, o tenor em sib e o baixo em fá. Porém, não faltam composições para trombone contralto em mib, tenor em sib e baixo em fá com corneta na parte de soprano. Existe uma Sonata de Giovanni Gabrieli (1597) composta para quarteto, donde uma das partes de corneta se tem substituído pelo violino.
Com o desuso do trombone soprano, logo em seguida houve também do trombone contralto e do trombone baixo, ficando somente o trombone tenor em sib que Berlioz chama o melhor sem contradição. O qual mediante a aplicação de uma bomba mestra colocada em ação por um quarto pistom no trombone de pistom e uma válvula rotatória posta em ação pelo polegar esquerdo no trombone tenor em substituição do trombone baixo. Sabe-se que o trombone contrabaixo ou "Cimbasso" de forma igual a do trombone tenor, a uma oitava inferior deste, foi construído por Giuseppe Verdi para obter maior homogeneidade na família dos trombones.
Na segunda metade do século XVII não se podia trazer preocupações para o trombone de vara, a insuficiência dos outros instrumentos que se manifestava sempre mais evidente, principalmente depois do insucesso de HALTERNOF com a aplicação da bomba coulisse primeiro ao corno e depois à trompa em cerca do ano de 1780, donde a razão para chegar-se a uma solução, vem dotar esses instrumentos de escala cromática. E desde as cinco ou seis chaves que funcionavam sobre o mesmo número de buracos mediante alavancas como nos clarinetes e as flautas do austríaco Weidinger e do inglês Halliday e, a "encastre a risorte" sucessivamente aplicado à trompa pelo francês Legrain, se chegou aos pistons inventados por Bluhmel e aplicados à trompa pela primeira vez por Stölzel em 1813. Esta invenção consiste em três longitudes de tubos suplementares chamados de bombas comunicadas com o tubo principal por meio de pistons que funcionavam como válvulas e da bomba geral que é a parte intrínseca do tubo principal e por isso independentes dos pistons. Tanto as três bombas como os três pistons se distinguem com a progressão numérica de 1-2-3. Do jeito parcial destas últimas se consegue baixar a tonalidade na qual o instrumento está construído na medida seguinte: de um semitom com o pistom que se encontra em meio dos outros dois e denominado segundo; de um tom com o pistom um; de um tom e meio com o pistom três; de dois tons baixando ao mesmo tempo os pistons dois e três; e de três tons baixando os três ao mesmo tempo.
Não termina aqui, a busca incessante por parte dos estudiosos para alcançar maior aperfeiçoamento possível. Em 1829, o fabricante vienense Riedl inventou os duplos pistons (dois pistons para cada bomba, por meio das alavancas que ficavam fixas) aplicando-lhe como pedais da harpa para trocar rapidamente de tonalidade. O novo mecanismo foi logo bem substituído pelo mesmo Riedl por cilindros ou válvulas rotatórias acionadas por através de alavancas com muito pouca diferença do mecanismo que se aplica hoje em dia. O tal mecanismo tomou o nome de instrumento à máquina.
O fabricante Adolf Sax elevou a seis o número de pistons, chamando "sistema dos instrumentos a seis pistons independentes", a fim de obter melhor afinação, especialmente nas notas que requerem o emprego simultâneo de dois e três pistons. Mas, a inovação não teve êxito, por seu complicado mecanismo que provocara um manejo muito incômodo dos instrumentos e logo foi abandonado. Por superioridade pertence sem lugar às dúvidas, a invenção de Riedl.
Apesar de todas estas transformações e inovações, atualmente o trombone à máquina (pistons) caiu em desuso quase completamente, enquanto que o trombone de vara foi aperfeiçoado cada vez mais a ponto de não ser preciso utilizar mecanismos ou registro para mudança de sua perfeição.
Assim chegamos hoje ao atual trombone de vara tenor em sib usado em todos os países, tendo preferências nas Jazz-bands, Bandas Sinfônicas, Orquestras de Estações de Rádios, Orquestras de Salões, Orquestras Sinfônicas e Filarmônicas, o qual pela exata proporção das medidas entre suas várias partes e a ótima qualidade do metal empregado em sua fabricação, permite obter-se afinação precisa e formosa qualidade de som, realizando assim todas as exigências da orquestração moderna.


Vamos falar sobre a Cuíca:

Cuíca é um instrumento musical membranofone de fricção, espécie de tambor, com uma haste de madeira presa no centro da membrana de couro, pelo lado interno. O som é obtido friccionando a haste com um pedaço de tecido molhado e pressionando a parte externa da cuíca com dedo, produzindo um som de ronco característico. Quanto mais perto do centro da cuíca mais agudo será o som produzido.
A colocação da haste no interior da caixa é que a difere, fundamentalmente, dos tambores de fricção europeus e reforça a hipótese de ter sido introduzido no Brasil pelos negros banto. Seu uso é muito difundido na música popular brasileira. Por volta de 1930, passou a fazer parte das baterias das escolas de samba. Outras denominações para o instrumento: puíta, roncador e tambor-onça.
A cuíca é um instrumento das quais as origens são menos conhecidas do que os outros instrumentos afro-brasileiros. Ela foi trazida ao Brasil por escravos africanos Bantú, mas ligações podem ser traçadas à outras partes do nordeste africano, assim como à península Ibérica. A cuíca era também chamada de "rugido de leão" ou de "tambor de fricção". Em suas primeiras encarnações era usada por caçadores para atrair leões com os rugidos que o instrumento pode produzir. Existem muitos tamanhos de cuíca, e embora seja geralmente considerada um instrumento de percussão ela não é percutida. Encaixado na parte de baixo da pele está uma haste de bambu. O polegar, o indicador e o dedo médio seguram a haste no interior do instrumento com um pedaço de pano úmido, e os ritmos são articulados pelo deslizamento deste tecido ao longo do bambu. A outra mão segura a cuíca e com os dedos exerce uma pressão na pele. Quanto mais forte a haste for segurada e mais pressão for aplicada na pele mais altos serão os tons obtidos. Um toque mais leve e menos pressão irão produzir tons mais baixos. A extensão tonal da cuíca pode chegar a duas oitavas. Os tons produzidos tentam imitar a voz na forma de grunhidos, gemidos e guinchos, e podem estabelecer assim um ostinato rítmico. Depois de integrada no arsenal percussivo brasileiro, a cuíca foi tradicionalmente usada por escolas de samba no carnaval, mas atualmente é também encontrada no jazz contemporâneo e em estilos funk e latinos.


Vamos falar sobre o Cavaquinho:
Instrumento cordofone que soa por dedilhado, menor que a viola, de grande popularidade como acompanhador e mesmo solista nas orquestras do povo. O ponto é dividido em 17 trastos; tem quatro cordas de tripa ou de metal, afinadas normalmente em ré-sol-si-ré ou, mais raramente, em ré-sol-si-mi (este mais utilizado por pessoas que já tocam violão e não querem ter que aprender outros acordes). O efeito assemelha-se ao do bandolim ou da bandurrilha.
O cavaquinho é procedente de Portugal, onde também é conhecido por braguinha, braga, machete, machetinho, machete-de-braga. Usado em Cabo Verde, Moçambique e nas congadas paulistas (Brasil). O cavaquinho tem uma afinação própria da cidade de Braga que é ré-lá-si-mi
No Brasil esse instrumento forma historicamente o conjunto básico, junto com o bandolim, a flauta e o violão, para execução de choros. Waldir Azevedo é o mais conhecido músico de choro que tocava esse instrumento. Considerado, ainda em vida, como seu sucessor, o músico paulista Roberto Barbosa, mais conhecido por Canhotinho, é hoje considerado uma das principais referências no instrumento, por ter aprimorado a técnica deixada por Waldir Azevedo. Canhotinho é há cerca de 40 anos o arranjador do renomado conjunto de samba Demônios da Garoa.
Vamos falar sobre o Pandeiro:
Pandeiro é um instrumento musical de percussão com rodelas (soalhas) duplas de metal enfiadas em intervalos ao redor de um aro de madeira. Pode ser brandido para produzir som contínuo de entrechoque, ou percutido com a palma da mão e os dedos.
Pandeiros: Rio que guarda o único pantanal do Estado de Minas Gerais. Afluente do rio São Francisco, é considerado pelos estudiosos o berçário de peixes e muitos animais que compôem a fauna de todo o vale do São Francisco. Maiores informações em www.minasnorte.com.br. Postado por Cyl F L Mte Alto.

Partes componentes
Fuste (aro de madeira) – Colagem de tiras de madeira (em torno de quatro), com cola de alta resistência e durabilidade. As fresas (aberturas onde ficam as platinelas) são de diversas alturas, conforme o tipo e tamanho das platinelas. É ornamentado com marchetaria, se for um pandeiro tipo "Especial". Se for do modelo "Standard" recebe um pequeno adorno. O modelo "Pop" é o mais simples e o de menor custo. São utilizadas diversas madeiras no acabamento, principalmente madeiras brasileiras, de grande resistência e leves. O fuste pode medir 10, 10.5, 11 ou 12 polegadas.
Aro – Em aço inoxidável escovado.
Pele – Convencionalmente em pele selecionada de cabra. Há variações com acrílico e fórmica, sendo transparentes, leitosos ou holográficos.
Conjunto do esticador – Peças de aço e de latão, cromadas ou niqueladas: tirante, anel, porca, mesa, parafuso de fixação da mesa e arruela.
Platinelas ou Soalhas – Placas abauladas de metal, de diversos diâmetros, prensadas a 15 toneladas, cromadas ou niqueladas, em latão ou bronze fosforoso.
Abafador – Chapa plana fina de latão, colocada entre as platinelas.
Acessórios – Chave para afinação, espátula de bambu para retirada do excesso de cera e impurezas, pinça para auxiliar na retirada das travas, caixa contendo cera e travas, chave para retirada do pino das platinelas e chaves do estojo.

História do pandeiro
De origem árabe, o pandeiro, inicialmente, consiste de um aro de madeira, com pequenas aberturas - as soalhas - e se tocava de modo simples, com batidas de mão para marcar o tempo, ou como complemento de dança, principalmente a cigana. Tornou-se conhecido também na Europa, sendo popularmente utilizado na Itália e Espanha, e até alcançou as orquestras, na execução da ópera Preciosa, de Weber. No Brasil, quando surgiu o choro, no final do século passado, o pandeiro veio dar o toque final ao ritmo marcante e brejeiro, inicialmente executado ao piano e instrumentos de corda e de sopro.
De início, os pandeiros eram fabricados de forma simples, sem apuro técnico. Hoje, alguns fabricantes se esmeram na sua confecção, utilizando membrana de pele de cabra para se conseguir, no pandeiro, os sons graves do surdo e platinelas de metais nobres para se alcançar um som brilhante e preciso.
Os pandeiros mais utilizados têm diâmetro de 10 polegadas, porém eles existem também com diâmetro de 10.5, 11 e 12 polegadas. Conforme o tamanho do aro, o número de platinelas varia de 5 a 10 pares.
Pandeiristas existem por todos os rincões do Brasil, seja atuando em conjuntos de choro e de samba, em orquestras, e até aqueles que simplesmente carregam seu pandeiro aonde quer que vão, tocando em reuniões musicais. Na história da MPB, têm sido muitos os pandeiristas ilustres, tantos que não daríamos conta de citar todos, sem cometer injustiças.
Vamos falar sobre a Harpa:
A harpa, juntamente com a flauta, é um dos instrumentos mais antigos. Teria se originado dos arcos de caça que faziam barulho ao roçarem na corda. Ela é sempre triangular, lembrando um arco de caça. Tem-se conhecimento através de fábulas épicas, poesias e trabalhos de arte, que as harpas existiam séculos antes de Cristo, na Babilônia e Mesopotâmia. Foram encontrados desenhos de harpas na tumba do Faraó Egípcio Ramsés III (1198-1166 a.C.), em esculturas da Grécia antiga e em cavernas do Iraque que datam desde 2900 a.C.
Durante o crescimento do islamismo, durante o século VIII, a harpa viajou do norte da África até a Espanha e rapidamente se espalhou pela Europa. Em torno de 1720 foi inventada a harpa com pedais, um desenvolvimento muito importante para o instrumento. Acredita-se que tenha sido inventada por Celestin Hochbrücker.
Entre os maiores harpistas, pode-se citar Nicolas Bochsa (Montmedy France 1789 - Sydney Australia 1856). A sua vida foi uma sequência de aventuras romanescas.
A harpa rudimentar já era conhecida pelos caldeus , egípcios, gregos e romanos, mas o tipo de hoje disseminado originou-se do modelo por Érad em 1810-1811.

Friday, November 03, 2006

Vamos tratar sobre o Violino:

O violino é um instrumento de quatro cordas,mi, lá, ré, sol - do naipe das Cordas Friccionadas, que seria corresponde ao Soprano da voz humana. O timbre do violino é agudo, brilhante e estridente, mas, dependendo do encordoamento utilizado, pode-se produzir timbres mais aveludados e mornos. Na orquestra, o líder do naipe de primeiros-violinos é chamado de spalla. Depois do maestro, ele é o comandante da orquestra. O spalla fica bem à esquerda do maestro, logo na primeira estante do naipe dos primeiros-violinos. O som geralmente é produzido pela ação de friccionar a crina de um arco de madeira sobre as cordas. Esticada na parte inferior do arco está a crina, que é feita de vários fios de crina de cavalo, ou de material sintético. A crina de cavalo dá uma maior qualidade ao som. Antes de tocar o instrumento, o violinista passa sobre a crina uma resina chamada Breu, que tem o efeito de produzir o atrito entre os fios da crina e as cordas, gerando o som. O som produzido pelas cordas é transmitido ao corpo oco do violino, denominado caixa de ressonância, pela alma, um cilindro de madeira que fica dentro do corpo do violino, mais ou menos embaixo do lado direito do cavalete. A alma liga, mecânica e acusticamente, o tampo superior ao inferior do violino, fazendo com que o som vibre por todo o seu corpo. O Violino requer muitos cuidados, já que é um instrumento "sensível" às variações de temperatura e umidade, além de ser muito frágil. Recomenda-se sempre passar por ele uma flanela limpa e seca após tocá-lo e, sempre, guardá-lo em local longe do sol, poeira e umidade. E sempre afrouxar o arco após o uso, para que o mesmo não fique torto.
Vamos tratar sobre a Flauta:
A flauta é um instrumento musical de sopro sem palhetas com uma abertura no seu fim. Técnicamente se encontra na família das madeiras, embora seja atualmente construída com metais (como ouro, prata e etc...).Esta classificação se dá muito mais pela natureza sonora da Flauta do que a construção física dela.
A flauta é um dos instrumentos mais antigos que se conhece, e desde a antiguidade é um instrumento muito conhecido, talvez pela sua facilidade de construção, talvez pelo som suave e melodioso que produz.
A flauta transversal, como a conhecemos hoje (ou "flauta de concerto"), data de 1871 e foi um aperfeiçoamento feito por parte do grande flautista Theobald Boehm, que descreveu seu modelo de flauta no livro "The Flute and Flute playing".
Dentro de uma orquestra sinfônica existe um naipe de Madeiras, e dentro dele um "sub-naipe" de flautas geralmente composto por em média 3 flautistas, que além de executarem a melodia feita pelos violinos, com o intuito de acrescentar suavidade, brilho e claridade, executam também melodias próprias. A Flauta é particularmente usada em passagens rápidas e salteadas - aliás, o virtuosismo na flauta se mostra também na agilidade. Há quem diga que a Flauta é o instrumento mais ágil da orquestra. Embora sua construção possa parecer simples em comparação a outros membros de sua família, sabe-se que não é um instrumento de fácil execução. Isso se deve ao fato da flauta possuir uma grande desigualdade de registros (o agudo é muito mais potente que o grave, e o flautista deve ter controle sobre essa natureza), uma postura diferenciada, e exigir um grande conhecimento a respeito do mecanismo da embocadura. Portanto, não é difícil obter som na Flauta, porém é laborioso alcançar um som límpido, volumoso e apurado. É exigido de um flautista o total controle da respiração diafragmática, uma boa percepção quanto a afinação (já que qualquer mudança do sopro, da embocadura e do seu ângulo pode influenciar bastante), e bastante estudo. A exemplo de Pixinguinha, que é considerado um dos maiores flautistas que o Brasil já teve, ele tocava além da flauta o saxofone. Quando este adoeceu por motivos ligados ao alcoolismo continuou exímio saxofonista, porém perdera a embocadura e agilidade necessárias a Flauta e, nunca mais conseguiu tocar este instrumento. Daí percebe-se as dificuldades impostas pelo instrumento.
Quanto aos registros da Flauta:
O grave é suave, rico de harmônicos, cheio. O médio é brilhante, melodioso, alegre. O agudo é penetrante, claro, preciso.
A Flauta não se restringe apenas ao universo da orquestra, estando ligada a outros campos musicais como o New Age, Romântica, Rock Progressivo, Jazz, Choro, Samba, entre outros, já que seu timbre é tão adaptável.
No Brasil esse instrumento forma historicamente o conjunto básico, junto com o bandolim, o cavaquinho e o violão, para a execução de choros. Altamiro Carrilho é um dos mais conhecidos flautistas de choro.

Vamos tratar do Chocalho:

O chocalho é um instrumento antigo, que remonta da Idade Média. Era utilizado para conduzir e ajudar a guarda do gado.
É um instrumento comprido com conchinhas, miçangas ou sementes em seu interior. Muito usado em samba e bossa nova e em festas populares brasileiras, como o carnaval brasileiro, e a partir da década de 1950, começou a ser usado em conjuntos musicais. O chocalho tambem é conhecido como Ganzá ou Xique-xique devido ao som que produz.

Vamos tratar sobre o Acordeon:

Castelfidardo e a origem da Harmônica. Original(Origini, Sviluppo, e istanze)Sobre a origem do Organetto, do qual depois derivará a moderna harmônica (ou acordeon), não há certeza: muitas pessoas escreveram e pesquisaram neste sentido, até famosos estudiosos como Grenié ou musicólogos como Monichon que seriamente empenharam-se para descobrir a origem de tal instrumento, mas a data certa desta origem e a paternidade ainda são um mistério. O ascendente da harmônica foi com certeza o "Sheng", um instrumento chinês de cerca 4500 anos atrás que sobreviveu por milênios e que uma copia está conservada no Museu de Castelfidardo.Esse também foi o primeiro que utilizou a "lâmina" oscilante e sonora (uma lingüeta de metal especial que vibra e sonoriza), por fluxo de arfornecido pelo "coração" do instrumento: o "Fole".Quem e quando aplicou primeiro a "lâmina" livre (com certeza superior em rendimento e nobreza da estrutura fônica à lâmina percursiva) no Organetto, antepassado mais próximo da harmônica, é um mistério. Pelos estudos feitos, entre os mais prováveis estão o inglês Wheatstone e o austríaco Demian que, por volta de 1830, construíram respectivamente a "Concertina" e o "Acordeon". As descrições obtidas contam que parece que tais instrumentos eram muito rudimentais (primitivos) e de possibilidades limitadas, mas já dotados de uma pequena botoeira dupla abre-válvula dividida por um "fole". De fato não parece que possa receber a paternidade da harmônica tanto o órgão portátil a mão <> construído na Norimberga por G. Voll no século XVI quanto à <>, uma "Eolina" à boca (sopro) realizada em Trossingen por C. Messner em 1830.A "Concertina" de Wheatstone e o "Acordeon" de Demian atraíram logo a curiosidade e o interesse popular, mas, especialmente, o interesse daqueles preciosos e estranhos tipos de homens que não se sabe como definir (...) por isso entende-se que os dois instrumentos, com certeza chegados nas mãos desses tipos de homens, foram objeto de misteriosas manipulações e daí a raiz de varias versões: em 1837 Mathieu Isoard elimina as terceiras e as quintas que acompanhavam cada voz; em 1840 aparecem os primeiros organettos rudimentares na Rússia; em 1850 Bonacina constrói o <>. Mas o mais importante remanejamento deveria acontecer na Itália mesmo por uma daquelas casualidades que produzem, quando dão certo, verdadeiros milagres. Em 1863 um peregrino austríaco com um misterioso <>, na volta de Loreto, parou no casebre de um camponês de Castelfidardo, Paolo Soprani um genial reparador e experiente em sons, parece que tanto insistiu (mas as versões não concordam, alguém fala de "espionagem musical" e outros de furto) que convenceu o hóspede austríaco a deixar-lhe de presente o objeto misterioso. E assim, o milagre que o bom peregrino tinha ido procurar talvez em vão no famoso Santuário de Loreto, realize-se numa simples casa de campo de Castelfidardo: Soprani abre a caixa, estuda os mecanismos, e os modifica, as dimensões, as vozes e copia (produz), totalmente reconstruído, o verdadeiro ascendente da harmônica italiana.Constrói, melhorando-as, uma depois da outra, chamando até outras pessoas para ajudá-lo para satisfazer os pedidos que se multiplicavam, iniciando assim uma indústria que depois se propaga na região e no País. Enquanto para o nascimento e o desenvolvimento das fábricas mais importantes de Castelfidardo, (...) lembre-se que em 1865 Cesare Pancotti abre a Segunda firma italiana em Macerata; em 1871 é Socin Fedele que em Bolzano começa a construção dos "Acordeões Tiroleses" . Depois em 1875 Luigi e Giorgio Savoia abrem um laboratório em San Giovanni em Croce. Consequentemente um ano depois Mariano Dallapé funda o primeiro centro de produção em Stradella. Em 1880 abrem dois laboratórios, um em Genova de Giuseppe De Bernardi e um em Diano de Marina de G. Tomati. Em 1886 em Recanati começa a construção do acordeon Giovanni Chiusaroli, em 1887 Luigi Pistelli em Poggio S. Vittorino naquele de Teramo, em 1889 Giuseppe Francesco Janni em Giulianova.
Desde 1890 difundem-se sempre mais os centros de produção de harmônicas com as aberturas de novas firmas: Antonio Ranco em Vercelli, Rosário Spadaro em Catania, Francesco Massobrio em Castellazzo Bormida, Ercole Maga em Stradella, Ângelo Parmelli em Cremona, Salas agora em Stradella, os irmãos Scandalli em Camerano, Egidio Galvan em Borgo Val Sugana, Giovanni Rossovich em Trieste, Branz em Trento, no exterior Hohner em Trossingen, depois Cavagnolo e Oppezzo em Vercelli, Silvio Soprani em Recanati, Piermaria em Macerata, a Cooperativa Armoniche em Vercelli.Estamos no ano de 1921: as fábricas multiplicam-se. Certeza é que o exterior não permanece olhando aquela especial sorte de nossa casa. Mas pode-se afirmar que a <<>> (nota) italiana era e ainda hoje é inconfundível e superior, e que os experientes técnicos foram sempre tais que honraram altamente a riqueza de gênio dos nossos mestres artesões, criados através provas e pesquisas sobre os mecanismos, através de complicados fenômenos da física dos sons, através do timbre e acústica, aperfeiçoando um estilo invejado no exterior e imitado inutilmente, passado rigorosamente de pai para filho e que infelizmente está diminuindo ou até desaparecendo nestas ultimas gerações.Do sistema diatônico à aquele normal com sons baixos e acordes mecanicamente combinados; da dupla teclado (botoneira) "cromática" a botoeira combinada com teclado parecido com o do piano; do sistema com baixo-acorde ligados para o sistema com baixos soltos que permite a botoneira reproduzir sons reais em continuidade do teclado, com uma gama muito ampla; do auxilio dos registros para a diversificação, até a propagação eletrônica, a harmônica italiana sempre teve sua indiscutível personalidade.E sempre, a dizer a verdade, a indústria da harmônica operou como mestre! Certeza é, que quando as épocas se tornaram difíceis por inversões de tendências e hábitos, e as encomendas às empresas começaram a diminuir, não igualmente mestre foi a política econômica e cultural italiana para o suporte à indústria, diferente de quando acontecia no exterior onde foi criado para o instrumento uma progressiva e atenta consideração. Chegou-se ao ponto, que o maior paiz produtor de harmônicas, as importasse do exterior: chegam até da China, de qualidade não certa, mas com preços bem baixos. Um perigo, este, de não subestimar. Aqui precisaria começar uma conversa sobre a necessidade de construir também na Itália, além dos instrumentos de altíssimo profissionalismo, que custam vários milhões (de Liras), também harmônicas baratas, feitas para jovens que querem se aproximar pela primeira vez do instrumento e começar o estudo. A reforma da escola de primeiro grau introduziu educação ao som e a música também nas escolas primárias: seria uma ocasião que não poderia ser desperdiçada.Para resolver este perigo, alguns pensaram em produzir um instrumento de baixo custo, em condição de poder ser comprado pelos jovens. Naturalmente nos outros países aproveitou-se do calo da produção italiana e procurou-se afirmar ao nível de massa o instrumento através sua introdução em todas as escolas, revisando a didática e aproximando-a a dos outros instrumentos. Esse foi o caminho certo para introduzir verdadeiros mestres nos conservatórios e institutos musicais do Estado, para uma escola (graduada) superior e severa que terminava depois de muitos anos com um diploma e uma previsível e feliz carreira do aluno.Enquanto a nossa indústria italiana esmorecia. Apesar disso, nunca na história dos instrumentos musicais notou-se um sucesso igual como aquele que a harmônica teve, um instrumento que se encontra e toca-se em qualquer latitude, cuja difusão envolveu a cultura musical do mundo inteiro. A razão do sucesso deste instrumento? Densidade, compacidade, versatilidade, maneabilidade, brilhantismo fônico e uma misteriosa ilimitação interpretativa. O inesquecível Fancelli afirmava que o artista <<>>. Na Itália o fenômeno da difusão, contrariamente a quanto se possa acreditar, não teve um vasto mercado interno, nem nas épocas melhores.
O nosso mercado foi mais de exportação, com um declínio progressivo tal que, das 250 mil harmônicas exportadas em 1951, estamos as poucas milhares de hoje. No exterior surgiram fábricas na Alemanha, na Checoslováquia, na Rússia. Produzem-se harmônicas até na China, na Corrêa e no Brasil, e nós parecemos destinados ao autolesionismo. Isso também vale para os outros instrumentos. Por exemplo, o piano, como a harmônica, é uma outra criatura italianíssima, apesar de nos importarmos por bilhões em divisas e as nossas fábricas são muito poucas, enquanto no exterior proliferam aos milhares. E mesmo o alaúde é um dos nossos marcos milenares da instrumentística; lembre-se da celebre escola de Cremona, infelizmente também neste campo deixamos espaço à iniciativa estrangeira. As políticas econômicas e culturais "da elite" dos dois últimos séculos não consentiram de suportar, numa Itália pobre e dividida, a invenção e a sorte nacional de alguns instrumentos. Foi perdida assim a ocasião de sustentar a harmônica nascida junto com a Pátria.De fato, até o começo da última guerra, poucos se aventuraram além dos limites dançáveis impostos pelo instrumento, para descobrir o que um famoso estudioso checo definiu <<>>. Também precisa lembrar, positivamente, a útil ajuda fornecida do encontro com o jazz original que viu empenhados, depois da guerra, ilustres solistas de harmônica e muitos nomes ilustres de diretores de orquestras radiofônicas. Conforme crescia o encontro, às vezes casual às vezes combinado, mas de qualquer jeito sempre muito importante, da harmônica com mestres de música e diretores de orquestra multidiplomados nas várias disciplinas do conservatório. Destes encontros, nasciam outros encontros com artistas valentíssimos que iam aumentando, especialmente na Itália, com execução de repertórios de música clássica. Resultado: antes uma benévola atenção para o instrumento, depois uma grande consideração.Eis então - nos anos '80 - qualificados diretores e docentes de conservatório e famosos músicos como, por exemplo, Giorgio Cambissa, diretor do conservatório S. Cecília de Roma, Felice Fugazza, docente no conservatório de Bologna e apreciado compositor de músicas com harmônica, Ernesto Gordini, diretor do conservatório de Sassari e diretor de orquestra, Giacomo Bellucci, diretor do conservatório de Campobasso, Paolo Renosto notório compositor, Michele Marvulli, diretor do conservatório de Pesaro e muitos outros, inclusive o famoso estudioso e musicólogo Riccardo Allorto, senta-se à mesa de comissões nos concursos de harmônica nacionais e internacionais, contribuindo notavelmente à elevação do instrumento tanto do ponto concertistico quanto da metódica e didática em geral. Este envolvimento do mundo oficial da música teve efeitos extraordinários. O ensino particular teve que se adequar a um estudo mais sério da música e do instrumento, centralizando a parte visível da sua ilimitada profundidade de campo e as suas relações metódicas com dois "reais" parentes: o órgão e o piano.E porque o instrumento se prestava a satisfazer sempre novas exigências e varias reproduções da literatura cembalistica, organistica e às vezes pianistica, ele tornou-se objeto de novos endereços didáticos que deram o início a várias visões prospécticas e futurísticas, maturando então preciosos convencionamentos. Tornava-se essa literatura parte programática dos mais qualificados concursos de harmônica e também base indispensável para a formação cultural e instrumental de um bom executor, foi inevitável abranger o campo da <<>> e da <<>> para o instrumento, não só para melhorar o aspecto polifônico da mão direita, mas para conquistar a polifonia também da mão esquerda. Impôs-se então, é o caso de repeti-lo, a necessidade de Ter <<>> a mão esquerda, em alternativa à aqueles mecanicamente combinados, houve assim o advento dos <<>> alternados com aqueles combinados. A metódica foi bastante influenciada e não sem polêmica, mesmo nunca negativa. Precisa-se relevar, por outro lado, que experiências estrangeiras, fruto da conquistada oficialidade dos estudos da harmônica naqueles paises, apresentam aspectos metódicos não menos interessantes daqueles literários, que, mesmo ainda por avaliar na globalidade deles, poderiam influir bastante na nossa cultura específica e na evolução construtiva da harmônica.Aqui também, mais um pesar para o tempo perdido. A didática italiana, mesmo particular (exceto os cursos já abertos nos conservatórios de Pesaro, Firenze, Bari, Fermo, Castelfranco Veneto, e aquele na escola média "Soprani" de Castelfidardo) e experimental, atualmente é de qualquer modo evoluído e eficaz. Não é casual que nas poucas sobreviventes escolas italianas chegam agradáveis (lisonjeiros) convites e respeitáveis delegações para úteis trocas de experiências ou, até alunos que se exibem nas máximas competições. Perante estas realidades artísticas, perante as justas instâncias da harmônica não se pode mais hesitar sobre uma mais ampla introdução nas escolas do Estado, tendo essa, a nível artístico, desmedidamente ultrapassado os limites de um privativo que, mesmo para ser tal e para as deserções obrigadas, dificilmente poderá sobreviver e oferecer melhores resultados. A entrada merecida na maioria das escolas do Estado representaria para harmônica um sopro vivificante capaz de acender novamente a chama do gênio construtivo e evitar o apagar-se de infinitas experiências artesanais que maravilharam o mundo.

Vamos tratar sobre o Piano:

O Piano é um instrumento musical de cordas percutidas, munido de um teclado e de uma grande caixa de ressonância. O som é produzido pela pressão das teclas que acionam martelos de madeira revestidos de feltro que, por sua vez, fazem percutir as cordas. É dotado de dois pedais: o direito, quando pressionado, permite que as cordas permaneçam vibrando, mesmo que as teclas deixem de ser tocadas; o esquerdo, também chamado surdina, serve para diminuir o brilho da sonoridade. O primeiro piano foi fabricado pelo italiano Bartolomeu Cristofori.Bartolomeu Cristofori, construtor de cravos de Florença, por volta de 1700 já havia concluído a fabricação de pelo menos um destes instrumentos que chamou de "Gravicembalo col Piano e Forte", isto é, cravo com sons suaves e fortes. Enquanto as cordas do cravo são tangidas por bicos de penas, o piano tem suas cordas percutidas por martelos (revestidos de couro nos primeiros modelos), cuja dinâmica pode ser variada de acordo com a pressão dos dedos do executante. Isso daria ao piano grande poder de expressão e abriria uma série de possibilidades novas.No começo o piano custou para se tornar popular porque os primeiros modelos eram muito precários. Haydn aceitou o piano em pé de igualdade com o cravo e o clavicórdio. Durante muito tempo a música para instrumento de teclado continuou a ser impressa com a indicação 'para pianoforte ou cravo', mas, no final do século XVIII o cravo já havia caído em desuso, substituído pelo piano.
Apesar do piano ter sido inventado por um italiano, foram os alemães que, com afinco, levaram a idéia adiante. Dentre estes construtores podemos citar: Silbermann, Zumpe, J. Stein. Os ingleses passaram também a construir pianos, de mecanismo mais pesado e som mais cheio e rico, considerado pai daquele usado atualmente. As melhorias dos pianos ingleses foram devidas ao famoso fabricante John Brodwood. Bradwood foi responsável por grandes transformações no instrumento: em 1783 patenteia os dois pedais, o pedal surdina e o pedal direito. Em 1790, fabrica o primeiro piano com 5 oitavas e meia e, em 1794, cria o de 6 oitavas.Grande revolução na sensibilidade do toque veio com Erard, que, em 1821, inventou o duplo escapo. Consistia este em deixar o martelo, depois de ferir a nota, a uma pequena distância da corda e mantê-lo sob total controle da tecla, enquanto ela permanecesse abaixada. O toque de notas repetidas tornou-se, então, possível, pois o duplo escapo permite que se toque repetidamente a mesma tecla.
No século XIX o piano passou por diversos melhoramentos. O número de notas foi aumentado, as cordas ficaram mais longas e grossas e os martelos, antes cobertos por couro, passaram a ser revestidos de feltro, melhorando a sonoridade. Os compositores românticos passaram a explorar todos os recursos do piano. Quase todos os compositores românticos escreveram para o piano, mas os mais importantes foram: Schubert, Mendelssohn, Chopin, Schumann, Liszt e Brahms.As mudanças sociais ocorridas no fim do século XVIII para os primeiros anos do século XIX, com o aparecimento da classe média (surgida da expansão do capitalismo), determinou um novo conceito no tamanho das residências, agora menores, em comparação com as casas da nobreza.
Esta situação favoreceu a criação do piano vertical, por volta de 1800, cuja principal vantagem era ocupar menos espaço e ser um instrumento mais barato que os pianos horizontais fabricados até então. Logo se tornou popular e foi um móvel comum na maioria das salas de visitas das casas do século XIX.Por volta de 1880, as principais etapas na evolução do piano já haviam sido vencidas. Os fabricantes, agora, incorporavam naturalmente em seus instrumentos as idéias e as melhorias introduzidas durante a primeira metade do século XIX e o período que se seguiu foi apenas de aprimoramento e aperfeiçoamento de determinados detalhes.

Vamos tratar sobre a bateria:

Bateria
A bateria é uma invenção do século XX. "No começo dos anos 1900, bandas e orquestras tinham de dois a três percussionistas cada. Um tocava o bombo, outro tocava a caixa, e o outro tocava os pratos, os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros." (CANGANY, 1996, p. 31). Um bom exemplo disso eram as bandas de rua de New Orleans, nos Estados Unidos, que tocavam o estilo de Jazz conhecido como Dixieland, onde havia pelo menos dois percussionistas, um tocando caixa e o outro tocando o bombo e os pratos, que ficavam fixos em cima do bombo, possibilitando tocá-los em pé ou caminhando.A partir da invenção do pedal de bumbo, tornou-se possível que uma pessoa apenas fizesse o trabalho que antes, três pessoas faziam. O primeiro modelo prático de pedal de bumbo foi construído por William F. Ludwig em 1910. Outra invenção aparentemente simples que tornou a bateria possível foi a estante para caixa, desenhada pela primeira vez em 1899. Antes disso, o instrumento era pendurado nos ombros com o uso de correias, ou então apoiado em cima de cadeiras. Uma vez que pedais e suportes para caixa práticos se tornaram disponíveis, um único baterista poderia executar o trabalho previamente feito por três. E assim nasceu a bateria.
Até 1920, os bateristas de jazz nos EUA, não se destacavam muito, limitando-se apenas a marcar o tempo da música. Aos poucos, alguns músicos foram se destacando, devido à técnica e sua maneira de se apresentar, como por exemplo, Jo Jones e Gene Krupa. Krupa, no entanto, apesar de não ter sido o primeiro grande baterista da história, tornou-se conhecido como um dos primeiros solistas na bateria, devido ao fato de não sofrer discriminação racial, já que era branco. Sendo assim, ele se apresentava nas principais casas de shows dos EUA, tornando sua maneira de tocar bastante popular, como por exemplo, ao lado da orquestra do clarinetista Benny Goodman na música ‘Sing Sing Sing’. Bem mais tarde, outro baterista tornou o instrumento bastante popular em todo o mundo, a partir do início dos anos 60. Era Ringo Star que devido à sua grande popularidade e, junto com diversos outros bateristas de grupos de Rock, trouxeram cada vez mais um lugar de destaque para bateria.Dessa forma, a criação da bateria, como um instrumento musical bastante recente (cerca de 100 anos de história), está intimamente ligada ao surgimento do Jazz, proveniente da tradição das bandas de rua (Marching Bands) norte-americanas, bem como o seu desenvolvimento está ligado à história e ao desenvolvimento do Jazz e do Rock, respectivamente na primeira e segunda metade do século XX. Por isso, os EUA são a principal referência no estudo da bateria e em produção de material didático, já que o instrumento foi se desenvolvendo de acordo com o cenário musical no qual estava inserido, o jazz norte-americano em suas diversas fases: New Orleans, Swing, Big Bands, Be Bop.
Em seguida, na segunda metade do século XX, o rock passou a ser o principal movimento musical mundial. Apesar das bandas européias, principalmente inglesas nos anos 60, serem as de maior sucesso em todo o mundo, os EUA continuam sendo a maior referência para a bateria.No Brasil, a influência norte-americana sempre existiu no que diz respeito à bateria, seja pelo cinema, pelas gravações e shows de jazz, pelos equipamentos, ou pelos primeiros livros e métodos de bateria que mesmo com muita dificuldade, os bateristas brasileiros sempre procuraram ou desejaram ter acesso para satisfazer a busca por escassas informações disponíveis em nosso país. Com a influência das jazz-bands, surgem no Rio de Janeiro diversos grupos e orquestras com arranjos diferenciados para a música brasileira. É então que começa a aparecer um maior número de bateristas. Os músicos paulistanos nas décadas de 50 e 60 se encontravam para trocar informações, inclusive com os bateristas norte-americanos que apareciam com freqüência acompanhando artistas famosos do Jazz.
Paralelamente a isto, os bateristas brasileiros foram desenvolvendo maneiras particulares de tocar o instrumento, incorporando os elementos da percussão e as idéias musicais provenientes da enorme riqueza cultural e musical brasileira. É o caso, por exemplo, de Luciano Perrone, um dos primeiros bateristas brasileiros. Ele criou uma maneira própria de tocar samba na bateria, já que naquela época, seu instrumento resumia-se a uma caixa, colocada sobre uma cadeira, um prato, pendurado na grade que separava os músicos da platéia, e um bumbo sem pedal que ora era percutido com a baqueta, ora com o pé mesmo. Nascido no Rio de Janeiro em 1908 e tendo iniciado sua carreira aos 14 anos de idade, na época do cinema mudo - no antigo cinema Odeon do Rio de Janeiro - Luciano Perrone é considerado o pai da bateria brasileira. Foi Luciano Perrone quem inventou a bateria no Brasil. Este típico instrumento americano, recebeu através das mãos deste baterista, o suingue e a nobreza dos ritmos brasileiros.
Na década de 50, Edison Machado surge como o primeiro baterista a tocar samba com o prato de condução e Milton Banana torna famosa, no mundo todo, a batida da bossa nova através de gravações com Tom Jobim e João Gilberto, só para citar alguns exemplos. Além deles, muitos outros inovaram a maneira de tocar bateria, incorporando as idéias e as riquezas dos ritmos e da percussão brasileira, aliando-os à modernidade e à vanguarda, como por exemplo: Robertinho Silva, Nenê, Zé Eduardo Nazário, Marcio Bahia, Carlos Bala, Paschoal Meirelles, Guilherme Gonçalves, entre outros. Os bateristas brasileiros mostram que, mesmo tocando um instrumento que nasceu nos Estados Unidos e que tem como característica reunir vários instrumentos de percussão para uma pessoa tocar sozinha, pode-se dar a esse instrumento um tratamento com base nas mais profundas raízes da percussão, já que no Brasil, a enorme riqueza e as diversidades rítmica e cultural influenciam sobremaneira a arte musical e os músicos. Dessa forma, o uso de outros instrumentos de percussão, característicos nos diversos ritmos brasileiros, podem e devem contribuir para a formação musical do baterista.

Friday, October 27, 2006


Vamos falar da Guitarra Elétrica
A guitarra elétrica é um instrumento musical elétrico onde o som é captado através de seus captadores que captam a ondas sonoras criadas com a vibração das cordas. Quanto maior o comprimento da onda, mais grave o som e quanto maior for a tensão da corda, menor é o comprimento da onda, consequentemente o som é mais agudo. Para tratar este som captado, é necessário um um modulador amplificado jogando o som para os auto-falantes. É composta de um braço divido por trastes facilitando a formação da nota.

No Brasil guitarra elétrica pode ser simplesmete chamada de guitarra.
A guitarra elétrica é um instrumento musical elétrico da família dos cordofones.
O som é produzido manualmente pela vibração das cordas como no violão, porém é transformado em sinal elétrico devido a ação de captadores magnéticos (na maioria dos modelos).
Os sinais elétricos podem ser simplesmente amplificados e emitidos por um alto-falante que converte os sinais elétricos em ondas sonoras, ou pode ser modificado antes de ser novamente convertido em som pelo alto-falante.
Vamos tratar sobre o Berimbau:
O Berimbau é um instrumento de percussão do Brasil. Ele tem sido usado tradicionalmente em cerimônias do Candomblé; ele é mais conhecido pelo seu uso na Capoeira, para marcar o ritmo da luta. No Brasil é ainda conhecido pelos seguintes nomes: urucungo, urucurgo, orucungo, oricungo, uricungo, rucungo, ricungo, berimbau de barriga, gobo, marimbau, bucumbumba, bucumbunga, gunga, macungo, matungo, mutungo, aricongo, arco musical e rucumbo.
O berimbau é contituido de um arco feito de uma vara de madeira de comprimento aproximado de 1,20m e um fio de aço (arame) preso nas extremidades da vara. Em uma das extremidades do arco é fixada uma cabaça que funciona com caixa de ressonância. O tocador de berimbau ultiliza uma pedra ou moeda (dobrão), a vareta e o caxixi para produzir os sons do berimbau.

A TÉCNICA DO BERIMBAU
Segura-se o berimbau uma das mão na altura da cabaça, com a mesma mão segura a moeda que durante o toque do berimbau será várias vezes presionada contra o arame mudando o tom do som do berimbau. A cabaça deve ficar na altura do abdomem do tocador pois este modifica seu som aproximando e afastando a cabaça de seu corpo. Com a vareta na outra mão executa-se as batidas no arame do berimbau, e na mesma mão da vareta o tocador segura o caxixi preenchendo o som da batida da vareta um o som do caxixi, uma especie de chocalho.

Origens
Estima-se que o arco musical tenha surgido por volta de 15000 A.C., e instrumentos derivados do arco foram encontrados nas mais diversas regiões do mundo, Novo México, Patagonia, Africa e estiveram presentes nas mais variadas civilizações, entre elas a egípcia, feníncia, hindu, persa, assíria. Porem há registros do berimbau da forma que conhecemos na África. De lá ele foi trazido ao Brasil pelos escravos africanos.

NA CAPOEIRA
O Berimbau é um elemento fundamental na capoeira, sendo deferenciado pelos capoeristas antes de iniciarem um jogo. Alguns o consideram um instrumento sagrado. Ele comanda a roda de capoeira, dita o ritmo e o estilo de jogo. As variações dos toques (ritmos) do berimbau são inúmeras, entre elas:
* Angola* São Bento Grande de Bimba* São Bento Grande de Angola* São Bento Pequeno* Iúna* Cavalaria* Santa Maria* Benguela
Vamos tratar um pouco sobre o baixo:

Contra-Baixo elétrico(ou apenas, baixo elétrico) é um instrumento de cordas semelhante a uma guitarra elétrica, maior em tamanho e com um som mais grave. Também é muito relacionado e inspirado no Contra-Baixo Clássico. É usado por diversos estilos musicais, indo do Rock n' Roll
ao Disco, e nos ritmos brasileiros possui uma importância significativa, como no axé e no forró;
CARACTERÍSTICAS E HISTÓRIA
Como na guitarra elétrica, as vibrações nas cordas causam um sinal elétrico a ser criado nos captadores, que são amplificados e tocados por meio de uma caixa de som (geralmente um cubo). Vários componentes elétricos e configurações do amplificador podem ser usadas para alterar o som do instrumento.
O primeiro baixo-elétrico a ser produzido em massa foi desenvolvido por Leo Fender, o conhecido fabricante de guitarras. A mudança do formato do instrumento, para algo parecido com uma guitarra e a utilização de trastes facilitaram seu uso. O primeiro "Fender's Precision Bass" foi vendido em 1951. Outro modelo lendário, o "Fender Jazz Bass" foi lançado em 1960.
Em seguida, outras companhias como a Gibson, a Danelectro e varias outras começaram a produção de seus modelos próprios de baixos elétricos. Isso permitiu aos baixistas variar os sons e o visual para se adequar a sua banda. Este trabalho continuou, e muitas outras companhias e luthiers continuaram o trabalho de Leo Fender.
Olá Pessoal!!! Eu sou a Nicole e o meu blog vai tratar sobre Instrumentos Musicais. Vou postar tudo sobre instrumentos: como foram inventados, onde e quem os inventou, quando chegaram no Brasil e etc...
Espero que vocês gostam!!!